domingo, 30 de janeiro de 2011

Watchmen: Destaque para algumas adaptações de HQ (Parte 2)


Aos admiradores perplexos e fanaticos das HQ's de Frank Miller (sin City), Alan Moore (watchmen) e Mark Millar e John Romita Jr.(Kick Ass) eu vos digo... Orgulhai-vos da sétima arte.

E digo como um apreciador dessas Histórias.
 
Uma obra conhecida por seu poder destrutivo de cativar por um motivo discutido até na atualidade, Watchmen(Allan Moore) apesar de ter sido feita nos anos 70 tem seus ecos e seus reflexos ainda bastantes vivos.
Sem temer critica, preconceito ou sensura, ela mostra o sonho Americano convertido num mar de fúrias e feridas politicas que estão beirando a uma Guerra nuclear entre a hoje "extinta" União Sovietica e o todo poderoso Estados Unidos da America.
uma História que os criticos e fãs (Eu) consideravam inadaptavel às telonas do cinema
Watchmen se destaca pela sua natureza complexa, no convivio de heróis e anti-heróis, a paranóia social, o declinio civico e principalmente as ameaças reais tanto da guerra quanto do Dr: Manhattan.
Em 2001 Paul Greengrass (supremacia Bourne, Ultimato Bourne) recebe o segundo projeto de Watchmen (informação não confirmada) pra ser feita uma grande produção financiada principalmente pela Warner que seria responsavel pela distribuição, e estrelas como Angelina Jolie (O turista/2010) e Denzel Washington (Incontrolavel/2010) estariam envolvidos, mas mesmo com grande investimento, o projeto foi arquivado, e depois de anos de mão em mão boatos de que a warner estaria procurando diretor pro novo projeto Watchmen surgiram fortes nos bastidores do mundo dos cinéfilos e dos adoradores de quadrinhos.
No fim de 2007 veio a confirmação e um diretor novato Zack Snyder (300/2007) é a grande aposta da Warner pra o sucesso do projeto.
Hollywood estava otimista, mas os fãs do quadrinhos uns estavam odiando e outro (eu) estavam receiosos com a ideia.
 
Sinopse:
 
Ambientado numa realidade fictícia norte-americana nos anos 80, um grupo de super-heróis aposentados começa a ter sua vida ameaçada. Rorschach (Jackie Earle Haley), detetive que usa uma máscara desfigurada, e o Coruja (Patrick Wilson) passam a investigar a identidade do vilão antes que suas próprias vidas corram perigo.
 
Resultado:
 
As ideias convergem, mas se eu considero Sin City (2005) a mãe das adaptações Watchmen sem duvida é a mais ousada e complexa obra ja adaptada, não só pelos efeitos mas pela dinamica do roteiro, a fotografia e o slow motion. a obra cinematografica tenta sobre tudo se manter fiel a grafic novel de Allan Moore e consegue em parte, mesmo mudando o final não muda a idéia central e muito menos a mensagem da obra, e a considero quase perfeita.
Quem leu a HQ e assistiu o filme certamente deve concordar, aos que só assistiram devem ficar um pouco perdidos e vão achar lento e cansativo, mesmo assim recomendo a todos tanto o filme quanto o quadrinho.

Destaque:

Destaque especialmente pra Jeffrey Dean Morgan que fez brilhantemente o contrastuoso anti-heroi Comediante arracando ódio e ao mesmo tempo admiração que assiste.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Destaque para algumas adaptações de HQ (Parte 1)

Aos admiradores perplexos e fanaticos das HQ's de Frank Miller (sin City), Alan Moore (watchmen) e Mark Millar e John Romita Jr.(Kick Ass) eu vos digo... Orgulhai-vos da sétima arte.
E digo como um apreciador dessa histórias.

Análise da Obra Sin city

Robert Rodriguez que também é fã de quadrinhos mais especificamente de Frank Miller tinha a idéia de transformar tres obras da série Sin City (A grande matança, A cidade do pecado e O assassino amarelo) em filme mas de ter a ideía e torna-la realidade era uma distancia gigante, pela falta de recursos o diretor convida Josh Hartnett pra contrução de um curta metragem que serviria de convite pros demais interessados em levar o projeto a frente, que com o apoio de nimguem mais nimguem menos do criativo e badalado Quentin Tarantino que até se assustou ao ver Frank miller no set de gravação momento esse em que Tarantino percebeu a força que o projeto tinha tomado tendo em seu cardapio de atores Bruce Willis, Benicio del Toro, Elijah wood, Clive Owen, Mickey Rourke e a linda Jessica Alba.
A partir daí ja se tinha uma noção do que poderia vir, um elenco poderoso, e uma trinca de diretores que teinha tudo pra dá certo.

Sinopse

Bruce Willis interpreta Hartigan, um policial prestes a explodir que deve cumprir a promessa de proteger a stripper Nancy (Jessica Alba); Mickey Rourke é Marv, o misantropo errante, cuja missão é vingar a morte da única mulher que realmente amou, Goldie (Jaime King); e Clive Owen vive Dwight, amante clandestino de Shelley (Brittany Murphy), que passa suas noites defendendo Gail (Rosario Dawson) e suas garotas (Devon Aoki e Alexis Bledel) da mira de Jackie Boy (Benicio Del Toro), um policial corrupto e violento.




Resultado

Carnificina total, uma viagem por efeitos especiais simples e ao mesmo tempo complexos, uma acertada cartada de mestres um filme de 5 cores (azul, vermelho, amarelo preto e branco) de beleza criativa inigualavel a perfeição de cenas em comparação a HQ é invejável e deixou boqueaberto até o proprio autor da HQ respeitando cada historia a seu tempo. Mickey  Rourke é a propria encarnação do gigante feioso e solitario Marv, Bruce Willias praticamente detonou na personagem do policial 50tão Hartigan, entre vários outros destaques como a Jessical Alba no papel da sensual Nancy Calahan.


Nascia nesse momento (na minha opinião) a mãe das adaptações de HQ's  Sin City- A cidade do pecado.

A arte esquecida



Acabei de assistir “Bad taste” (Náusea total) de 1987, e além de ficar impressionado com a criatividade de Peter Jackson antes da fama, fico ainda mais intrigado, ao perceber a sua flexibilidade em relação a gênero, pra quem fez “Brain Dead” (fome animal) de 1989, fazer a premiada trilogia de “O senhor dos anéis” é uma diferença e tanto, mas não é sobre isso que eu realmente quero falar, sinto falta da magia sanguinária do cinema dos anos 80, relembro com imenso remorso das minhas noites de sábado assistindo ao cine sinistro na Band, e sendo apresentado pelo único representante do humor negro do cinema brasileiro Zé do Caixão (José Mojica Marins).


Percebo o esquecimento dessas (em minha opinião) obras primas do cinema trash e original, lamentei muito o fato de Sam Raimi não ter feito o quarto filme da engraçada, ilária, inovadora e me falta elogios para a trilogia de “Evil dead” (Uma noite alucinante), mas fiquei aliviado ao assistir “Drag Me to Hell” (arraste-me para o inferno-2009) que resgata toda a essência esquecida e deixada de lado no inicio dos anos 90, onde sabiam fazer terror, pensando em diversão, na época em que os diretores, faziam filmes por paixão, alegria, talento e não somente por dinheiro.